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PENSADORES QUE INFLUECIARAM VIKTOR FRANKL

 

O Existencialismo surgiu durante os séculos XIX e XX, um movimento filosófico plural, desenvolvido de formas diferentes por diversos pensadores. Antes disso o pensamento filosófico era complexo e abstrato. O objeto central do pensamento existencialista era da reflexão a existência humana onde pretendia descrever o ser humano concreto, numa realidade individual descrita, trazendo um novo foco na experiência humana. Buscando o significado da vida e o encontro consigo mesmo.

 

Houveram profundas e radicais mudanças de enfoque no decorrer dos séculos, Frankl presenciou fatos históricos da nossa humanidade como as duas grandes Guerras Mundiais. Profundo conhecedor de filosofia e com notável capacidade e grande curiosidade buscou nos grandes pensadores da época, uma resposta a sua necessidade profunda da visão de homem e sentido da vida que sempre buscou.

 

Inúmeros pensadores influenciaram o trabalho de Viktor Frankl, como os existencialistas: Soren Kierkegaard (Transcendência), Karl Jasper (ser humano como ativista, agente de si mesmo), Nicolai Hartmann (desenvolveu uma filosofia do espirito humano), Martin Heidegger (indagou sobre o sentido da existência no âmbito de sua ontologia), Sartre (liberdade e escolhas), Max Sheler (Valores), Martin Buber (Eu e Tu), Edith Stein (Empatia), Ludwing Binswanger, dentre outros e importantes contribuições de Psicólogos como Freud, Adler, Jung e Rollo May.

 

Xausa (1) afirma, “A trajetória cultural de Viktor Frankl expressa uma linha de pensamentos filosóficos que se manifesta através de uma visão antropológica do homem .... A Logoterapia é, pois, a versão original de Frankl sobre a moderna analise existencial. Logos é uma palavra grega que equivale a sentido, significado ou proposito. A Logoterapia se centra no significado da existência humana, assim como na busca de sentido por parte do homem”.

E a mesma autora finaliza, “A Logoterapia de Viktor Frankl aparece-nos como um caminho terapêutico para encontrar resposta a indagação de cada homem, e em particular do homem que vive este momento histórico, fundamentada em uma compreensão do homem como ser e de sua problemática neste século”.

 

 

Referências bibliográficas:

1- XAUSA, Izar A. M. A Psicologia do Sentido da Vida, – Campinas – São Paulo: CEDET, 2° Edição, 2013.